Como construímos nossas representações da realidade? Como criamos nossos estados e comportamentos? Como formamos nosso mapa pessoal de percepção do território externo?

A PNL nos fornece um modelo bastante simples para compreender o mapa que responde a tais perguntas.

A estrutura do modelo é cíclica, holográfica e contínua, mas para efeito didático, vamos analisá-la de forma encadeada, a partir da ocorrência de um evento externo, passando pelos filtros, sentidos, processos e representações internas até o resultado desses efeitos, também chamado de feedback (comportamento verbal e não verbal).

 

Os eventos externos são recepcionados pelo nosso cérebro como informações.

Segundo o cientista John Hagelin, da Universidade de Stanford e outros docentes e Ph.Ds em Medicina, Física e Mecânica Quântica de grandes universidades do mundo, o cérebro recebe inconscientemente cerca de 400 bilhões de bits por segundo, dos quais apenas 2.000 bits são captados de forma consciente.

Os cinco sentidos interpretam os sinais sensoriais dessas informações e ativam mecanismos neurais de condução e avaliação de percepções e conceitos que percorrem um sistema de filtros internos (crenças, valores, memórias, fisiologia).

As informações são então significadas internamente e registradas, por meio de representações internas, na forma de imagens, sons e sensações cinestésicas.

O conjunto dessas representações irá gerar um resultado, uma resposta interna e externamente, por meio de comportamentos verbais e não verbais (feedback).

A compreensão desse processo clarifica a premissa ‘o mapa não é o território’. Ou seja, a realidade percebida individual e internamente não representa o que de fato é o mundo real, mas o mapa criado pela própria neurologia do indivíduo.

E este mapa individual e interno determina e é determinado por estados emocionais, fisiologia, crenças e valores pessoais e vigentes no momento do processamento da informação.

Por meio do entendimento desse modelo, a PNL nos viabiliza a possibilidade de aprender a dirigir o nosso próprio cérebro.

Aprender a permitir que nossos sentidos “trabalhem a nosso favor”, a fim de gerar representações internas da realidade que possam nos servir melhor, capazes de gerar em nós excelentes estados emocionais e que nos levem a comportamentos próximos aos resultados que desejamos alcançar.